TORTA MIL FOLHAS

Uma das mais valorizadas faces da “gastronomia francesa” está na “pâtisserie”. Além de grandes criações é responsável por incorporações de influencias gastronômicas memoráveis.

Em especial, as “receitas de massa folhada” e recheio para tortas e “doces” foram trazidas para a Europa no retorno das Cruzadas e lá foram desenvolvidas e elevadas a outro estágio. Os chefs franceses e italianos renascentistas trouxeram para as mesas, doces diferenciados e que foram considerados arte por escritores da época (séc. XVII e XVIII).

O “Mil Folhas” é considerado como prato de origem ancestral pelos mais antigos escritos de gastronomia (século XVII) e pode ser descendente da “Baklava, doce de massa folhada original do Oriente Médio e Grécia” .

Seu nome e história estão ligados de alguma maneira a Napoleão e assim é conhecido em muitos países, como na Inglaterra por exemplo. Na verdade o nome foi uma corrupção do nome Napolitano. Pode ter sido desenvolvido por Antonin Careme que com ele iniciou a apresentação de doces intercalados em massa folhada nas mesas dos grandes banquetes para a alta sociedade e aristocracia.

Originalmente eram expostos em cada ponta da mesa em meio ao Buffet montado e tinham o tamanho grande. Detalhe, seu formato evoca a arquitetura da época napoleônica.

“O doce francês é composto originalmente por três camadas de massa folhada intercalada com creme e coberta com açúcar de confeiteiro” e atualmente é encontrado em tamanhos pequenos.

“Em alguns países o doce mil folhas é conhecido como Napoleon (Napoleão”), mas dizem que é uma tradução errada da referência a Nápoles na Itália e nada tem a ver com o imperador francês. Na Rússia existe uma “sobremesa” chamada Наполеон (Napoleão) que é parecida com o Mil Folhas, mas feita como um “bolo” e servida em fatias triangulares, feita em 1912 para comemorar o centenário da vitória russa sobre Napoleão, então lá a relação é clara e declarada.

Mantendo a mesma ideia de “massa folhada e recheio cremoso o Mil Folhas pode ter diferentes nomes e sabores ao redor do mundo” . 

“O tradicional creme de baunilha foi bastante adaptado e reinventado, podendo ser de chocolate, amêndoas, caramelo, ou até de espinafre na Itália” !

O crème pâtissière, também chamado de creme de confeiteiro, é um componente versátil na caixa de ferramentas de um confeiteiro. Cozido no fogão, é um creme parecido com pudim, com um sabor rico e uma textura cremosa que é grossa o suficiente para manter sua forma. Classicamente aromatizado com baunilha ou chocolate, usado como recheio em mil folhas, éclairs ou pastéis de creme e colocado em pâte sucrée como base para tortas de frutas.   É bastante simples de fazer: combine leite, açúcar, ovos, amido e um aromatizante e, em seguida, aqueça-os para aproveitar o poder espessante dos ovos e do amido. No entanto, se feito incorretamente, ficará muito rígido, muito líquido ou talvez até muito sem graça. 

No  meu primeiro trabalho de cozimento, produzi muitos lotes que estavam grumosos, queimados ou vagamente lembrando sopa.  Aprendi com esses erros iniciais, e a maior lição é esta: se você entender e seguir as técnicas básicas, é fácil. 

Se você quiser ir direto ao ponto, vá até a receita. Mas se você quiser saber mais sobre as técnicas, explicarei os principais passos para o sucesso e oferecerei instruções sobre como aplicar a técnica básica para fazer creme pâtissiére.

SIGA AS INSTRUÇÕES ABAIXO 👇 da “torta mil folhas receita”